sábado, 28 de fevereiro de 2009

Ana Carolina - Que se Danem os Nós

no comment ... only to hear!

Entrevista imaginária a Pinóquio



J - Bom dia srº Pinóquio, bem, como sabe vive-se um momento de crise. Como acha que o país poderá criar 150 mil postos de trabalho na próxima legislatura?
P – Bem, como sabe, o país está em óptimas condições de enfrentar a crise internacional que está latente e já arrombou a porta dos portugueses. Respondendo à sua pergunta; garanto que farei mais uma promessa de criação de 150 mil postos de trabalho, todavia, com a crise instalada, prevemos não só criar os ditos 150 mil, como também prevemos oferecer 150 mil “Magalhães” ás criancinhas portugueses. Assim, distrai-se o pai e mãe, o avô e o bebé.

J – E quanto à saúde, o que prevê executar no sistema nacional de saúde?
P – Ainda bem que me coloca essa questão, porreira pá. Como sabe, implementamos os genéricos nas farmácias portuguesas. Assim, daremos um subsídio a todos aqueles que queiram comprar um anti-depressivo. Mas terá de ser genérico. Eu, por exemplo, não terei direito a esse subsídio, pois, ganho cerca de 5 mil euros/mês.

J – Os valores exorbitantes que a oposição tem falado relativamente aos gastos nas inaugurações são verdadeiros ou falsos?
P – A oposição não tem ideias. Só sabe falar nos gastos que não são do estado. São das concessionárias das auto-estradas. Que por sua vez, apresentarão as contas daqui a 30 anos. Portanto, esses gastos milionários são uma pechincha. Estamos a dar de comer a quem necessita. Que melhor dadiva pode o estado dar do que uma alimentação de crepes, “sandoscas”, rissóis, sumo de laranja, etc. Melhor do que estar numa qualquer cozinha económica do país. Iria denegrir a imagem do cidadão. E isso, não queremos.

J – Prevê fazer alguma remodelação governamental?
P- Meu amigo, equipa que ganha não se mexe. Estamos todos a ganhar bem. Bons salários, bons carros, boas viagens, boa alimentação. Que melhor do que isso para dar um ar de bem-estar social aos agentes externos que queiram investir em Portugal?

J – Srº Pinóquio, tem computador pessoal?
P – Bom, se vai começar a fazer perguntas pessoais, vou-me já embora!!

A lata deste tipo!


Sócrates disse:

"Há um combate decisivo a travar pela decência da democracia"

E eu digo:

"Comece por si, Srº Primeiro-ministro. Comece por si!!!"

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Já cá canta!


From me to me.
Because I deserve it!

Crise de confiança...


Não se tem falado noutra coisa se não da crise financeira internacional, crise económica, crise do mercado, em tempos foi a crise do petróleo. E, eu acho, que andamos todos distraídos com todas essas crises. Pois, também na minha modesta opinião, existe uma muito maior, a crise de confiança, não na confiança dos tempos que possam vir ou não a ser difíceis, mas na crise de confiança dos políticos, desde a esquerda moderada à direita, passando pelo centro.

Quando vivemos num país em que o primeiro-ministro é badalado, com notícias de estar envolvido num esquema de “luvas” e favorecimento de terceiros, aquando do poder que exercia enquanto ministro do Ambiente, somos levados a pensar que não podemos confiar nem no Pai Natal.

Quando vivemos num país que o maior banco estatal favorece e sujeita-se a perder milhares de euros em favor de empresários, como Manuel Fino, Joe Berardo, entre outros, somos levados a pensar que não se pode nascer pobre nesse país. E o pior é que o ministro das finanças sabe.

Quando vivemos num país onde os barões do poder, os embaixadores da credibilidade, passam impunes e agarram-se aos títulos de impunidade adjacentes aos cargos que exercem, falo do Manuel Dias Loureiro, somos levados a pensar que não existe justiça e que essa não é cega.

Quando vivemos num país que só após o levantar da “lebre” por uma polícia britânica é que a procuradoria da república começa a exercer o seu poder e direitos de investigação, e que até então só tinha inquirido 3 ou 4 testemunhas, somos levados a crer e deduzir que nem nas nossas polícias podemos acreditar e sentir segurança.

Que raio de país estou eu a viver?

Vivo num país onde a taxa de desemprego aumenta, como uma “gaja” feia convencida de que é boa.

Vivo num país onde o clientelismo, os lobbies e os “clusters” só faltam sair à rua e chamar-nos, sem dó nem piedade, de cegos e masoquistas.

Vivo num país onde o virtual é topo de gama e o real é de terceiro mundo.

Vivo num país onde o governo se baseia numa fonte de estatística e a oposição noutra.

Vivo num país de governantes de merda revestidos a folha de ouro. Basta rasgar a folha e logo começa a cheirar mal. E as moscas gostam.

Vivo num país onde subsiste a dúvida da formação superior e da veracidade do diploma do primeiro-ministro.

Vivo num país onde toda agente vive impávida e serena com toda esta situação.

Desculpem-me a minha indignação, mas não aguento, não aguento viver num país destes, sem ao menos, repudiar, expressar o que vejo e o que sinto à minha volta.

Bobby Jones Face On

Sou fã deste Senhor!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Miséria


Li, no jornal “Público” que, num prédio da Braancamp, onde vive o boneco Pinóquio, leia-se PM (P de primeiro e M de mentiroso), houve valores de escrituras, de compra e venda, divergentes.

Diz também, o mesmo jornal, que dois anos antes da escritura do apartamento do Pinóquio, houve um emigrante comprador de um apartamento, pelo valor de 351 mil euros.

Somos todos “burrinhos” da mesma fábula do Pinóquio. Todavia, Gepeto, leia-se PR, (P de presidente e R de rodinhas), imbuído no valor da estabilidade e no amor à cabeça de madeira do PM – Pinóquio, nada faz, nada desfaz. Se fosse com o Lopes, esse, coitado, já tinha andado.

No entanto, como simples cidadão comum, ou então, como diz Nuno Lobo Antunes no seu livro “Sinto Muito”, um peão de nada, sou levado a pensar, deduzir e, se calhar concluir que, das três uma:
1ª - Por ser o Pinóquio, desenho animado muito querido das crianças, os promotores e construtores do referido prédio, fizeram um desconto ao mesmo na compra do apartamento;
2ª - Como bom português que é, Pinóquio, para não pagar um valor muito alto sobre a escritura, declarou, ele e o promotor, um valor substancialmente inferior ao que na realidade foi feita a compra;
3ª – Nos finais da década de 90, não acredite no que vou escrever, peço-lhe encarecidamente e que não tenha como base a mentira que aqui vai ser escrita, o valor/m2 dos apartamentos em Lisboa baixou.

Espero, de alguma forma, ter contribuído para que, não tenhamos dúvidas de que forma estes bonecos de cabeça de pau oco, vazios, fúteis, banais, sanguessugas nos andam a fazer.

“Se não houvesse fuga ao Fisco nem fraude fiscal, os contribuintes portugueses podiam pagar menos 38% de IRS”. As palavras e os cálculos são do ministro de Estado e das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos.

Teixeira dos Santos prometeu ainda que 2008 seria o ano da “tolerância zero”. Já sei por que motivo as investigações iniciaram-se, a sério, em 2009.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Luvas brancas para fazer um broche...


Falava eu com uma Amiga minha, e ela dizia-me assim: "nos EUA questiona-se um Presidente por causa de um broche e em Portugal, só não recebe luvas quem não pode".

O Pedro Santana Lopes bem o dizia... Sócrates, gostas pouco, gostas!

Pois é, eu acho que vivemos mesmo numa Republica das Bananas e o AJJ (o gajo do carnaval madeirense) é que tem razão!