sábado, 14 de novembro de 2009

Olha lá... escuta!


Isso é caso atrás de caso.
Onde e como se pode viver num país destes?

Podia viver num país virtual chamado Portugal? Podia, mas não era a mesma coisa.

Vivo num país “real”, que não passa do mais pobre miserável e asqueroso que possa existir. Atenção, não é o povo. Esse, por mais pobre que seja, tenta, de alguma forma, sobreviver e lutar por dias melhores. Até mesmo nos enganando com Rendimentos Mínimos. Mas eu falo da classe política, da classe da gravata, da classe dos senhores de fachada, que não passa de grande e profunda imundice. Se eu podia conviver com gente dessa nos países subdesenvolvidos? Podia, mas não era a mesma coisa.

Vivo num país onde eu podia ser sério? Podia, mas não era a mesma coisa. Até posso ser escutado, mas as escutas não tem legalidade (para alguns). O crime existiu? Existiu, mas não é a mesma coisa.

Acho, em vez de escutas, os de gravata fossem apanhados por carta manuscrita, a justiça, as polícias não vão conseguir limpar este “polvo” fenomenal. E sabem por que é fenómeno? Porque deve haver mais tentáculos do que a própria máfia italiana. A missa ainda vai no adro.

Se questionássemos o líder da Camorra italiana: podia viver lá, em Itália, como se vive cá, em Portugal, com a impunidade que por cá existe? E responde ele: podia, mas não era a mesma coisa!

1 comentário:

lin@ disse...

sem duvida alguma..... concordo plenamente!

lin@