"eu sou um homem que se fez por si mesmo, mas acho que vou precisar de me fazer de novo. e dessa vez vou chamar alguém para me ajudar" Roland Young
sábado, 28 de março de 2009
Lá vão uma, lá vão duas, lá vão três ... sempre a voar!
Ao que tudo indica, mais uma vez, o país vai assistir, impávido e pacato, ás justificações, desculpas e acusações de “campanha negra e cabala” do primeiro-ministro.
Acho que esta inércia é motivada pelo descrédito que o povo português tem dado a toda a classe política.
Não sou santo, nem mais sério que o próximo. Já cometi os meus erros. Mas acabo sempre por pagá-los. Com esforço, para recuperar o produto perdido, ou financeiramente, porque não tenho como fugir a coimas, juros demora pelos atrasos no pagamento de impostos, ou até mesmo, por me atrasar um dia na entrega do IRS.
Tenho que pagá-los. Até agora tenho conseguido, mas quando ouvi e li que Portugal entrará em insolvência daqui a 5 anos, não quis acreditar. Quer dizer que daqui a 5 anos ou menos, não terei condições de cumprir com os meus compromissos.
Indignou-me absolutamente! E mais uma vez, leva-me a perguntar: o que andam a fazer estes “pacóvios” dos políticos nos centros de decisão? Andam a governar-se, não é?
E vamos deixar, pelo que as sondagens dizem (valendo o que valem), o Sócrates governar mais 4 anos. Só resta saber se com maioria absoluta ou relativa.
Por isso, não percebo como o povo português tem assistido a todas estas confusões; todos estes roubos; todas estas mentiras; toda esta fantasia ilusória de que nada se passa, nada acontece.
É preciso não ter vergonha srº primeiro-ministro. O srº não tem formação. Duvido até que tenha formação superior. Ainda não a provou! Da mesma forma como ainda não provou que nada tem a ver com o caso “freeport”. Das duas, uma: mostre todos os seus rendimentos obtidos desde o inicio dos seus cargos governativos nas legislaturas de António Guterres; ou então, está a tempo, e far-nos-á um favor, de demitir-se. E prove, por sua conta, risco e expensas, a sua inocência.
Com a atitude de nada fazer, tentar passar ao lado do que se passa no nosso Portugal, o srº primeiro-ministro, leva-me mesmo a pensar que a classe política não está “nem aí”.
Estamos a ficar amorfos, desnudados e com vergonha de ser portugueses. Nem coragem temos de sair à rua e manifestar a nossa indignação perante políticos de tão baixo nível.
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