"eu sou um homem que se fez por si mesmo, mas acho que vou precisar de me fazer de novo. e dessa vez vou chamar alguém para me ajudar" Roland Young
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Somos um Povo dócil e na falência Social
Sou novo, a caminhar para velho. Recenseei-me quando tinha 18 anos, voto desde então. Melhor, abstive-me uma vez, e votei em branco por duas. Isso nos diversos actos eleitorais, desde autárquicas à para a presidência da república. E julgo ter cumprido, no mínimo, o meu dever cívico.
Nunca, passado este tempo todo, desde os meus 18 anos, agora tenho 37, senti, como agora, semelhante agonia social, repúdio político, nojo da política e dos políticos. Que pena uns pagarem pelos outros. Nós, cidadãos, também pagamos pelos maus pagadores. Principalmente em impostos.
Não entendo como ainda existe a possibilidade do Sócrates ganhar. Não entendo como foi possível ao PSD conduzir esta campanha para o caminho que está no momento. Encontra-se na merda, na merda mesmo. E não tenho dúvidas que não vai sair, por mais caminho que se arrepie nunca será alterado o que se disse e o que se sabe. Havendo poucos dias para o seu final é motivo para dizer, e com regozijo: ATÉ QUE ENFIM!
Agora a frio:
A quem interessa toda essa trampa?
Interessa ao PS e ao seu líder. E porquê?
Porque far-nos-á esquecer o caso Charrua; o caso Freeport; o caso TVI; mas acima de tudo, não se discute o que foi os seus quatro anos e meio de governação desastrosa, desde a economia à agricultura, passando pela edução e a revolta dos professores, até ao fecho de maternidades e centros de saúde.
É certo, ele vai continuar no mesmo cargo; ele vai rir-se de todos os professores que saíram à rua; ele vai rir-se de todas as mães que pariram nas ambulâncias e nos seus próprios carros a caminho da maternidade que ficava a uma eternidade do local da sua residência; ele vai rir-se de todos aqueles que perderam o seu posto de trabalho e de todos aqueles a quem ele encheu de esperança de ser um dos 150 mil que iriam ser colocados nos postos de trabalho que ele ia criar. Ele continuará a rir-se do Charles Smith, do sócio do Charles Smith, do tio, dos primos… e deve haver muitos mais. Vai rir-se no alto do seu apartamento na Braamcamp, a comemorar com a sua vizinha, a senhora sua mãe.
E NÓS?
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1 comentário:
nós continuaremos a escrever em blogues, tanto para manifestar a nossa opinião, como para esquecer a m**** de país em que vivemos
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