segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Vício do golfe


Há quem não assuma o prazer do jogar golfe como vício. Mas eu, falando por mim, digo e com toda a franqueza, estou viciado neste jogo!

Ao princípio era só aos fins-de-semana. Depois passou a ser aos fins-de-semana e a meio da semana para bater bolas, logo de seguida, lá arranjei um espaço na garagem, por forma a mandar fazer um buraco de maneira a fazer e treinar “putts” (claro que tive que por alcatifa na garagem!). Ainda passei pela fase de, dia sim, dia não, ir bater bolas ao “driving range”.

Agora, estou na fase de “agarranço”, é todos os dias, bater bolas ou jogar 9 buracos, tem que ser todos os dias. Os 9 buracos só acontecem se houver algum “cromo”, como eu, para ir jogar, debaixo de um sol abrasador, capaz de queimar o couro cabeludo mesmo com chapéu.

E mais, não importa o lugar, não importa os presentes, nem a ocasião, interessa sim é falar de golfe, em pancadas, em tacos, jogadas de recuperação… enfim, um sem número de coisas relacionadas com este magnífico jogo!

Tenho que dar a mão à palmatória quando, o drº Cabral me disse – “epá, tu pegaste de estaca!”. Pois, mas eu acho que isto até pegava de casca!

Mas este vício, fez-me não reparar na dor que causo aos meus. São, por vezes, e na maior parte dos casos, sábados e domingos inteiros. Dias estes que não estou com a Bárbara, meu tesouro.

De maneira que, estou ansioso que chegue o Inverno. Estação esta que me fará ir almoçar a casa e ainda ver o noticiário. E desde logo, passar um “cadinho” mais com a minha família.

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